Porque deixei de ser (tão) consumista ?
Os tempos são de uma profunda transformação a todos os níveis da nossa vida. Começamos a olhar para nós e a colocar em causa como será o futuro! Estamos apreensivos e com medo. Medo pela nossa saúde e a dos outros; medo pela nossa estabilidade socioeconómica; medo porque não existe nada de igual antes e, como tal, embora saibamos que algo de gigante e devastador virá é tudo bastante vago.
Cada vez tenho feito menos compras. Os motivos são mais que muitos. Duas filhas, o orçamento gerido de outra forma, e com outras prioridades, e uma questão ecológica, que nesta fase ainda faz mais sentido.
A verdade é que somos impelidos a comprar, a consumir e quase que sentimos que precisamos efetivamente de mais umas coisas.
É natural afinal, estamos dentro de uma sociedade de consumo.
O consumismo sem rei nem roque tinha de acabar.
Aproveitei esta quarentena e repensei as minhas prioridades.
Praticamente não tenho comprado roupa nos últimos meses. Foi uma grande vitória pessoal. Ainda que as redes sociais nos façam sentir fora da "cena" por causa disso.
Isso não quer dizer que tenha pouca coisa : tenho imensas coisas, mesmo!
Ter menos coisas no meu caso, vai levar uns tempos ,mas ter isso como objetivo, é um ótimo ponto de partida.
Não só porque condiciona o comportamento de consumo, mas também porque dá um prazer extra quando conseguimos dar uma nova vida às roupas que fizeram parte da nossa.
Sem fazer qualquer esforço!
Conto pelos dedos das mãos as peças de roupa que comprei nesta estação.
Mas agora, mais do que nunca, os tempos são de reflexão e de gratidão.
Sejam Felizes
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